Se você foi ao médico e está fazendo acompanhamento com medicamento psiquiátrico, mas está pensando em interromper o uso, saiba o que você precisa saber antes de parar com o antidepressivo. Afinal, suspender a medicação sem o devido cuidado pode trazer alguns riscos.
Por isso, veja agora o que você precisa saber antes de parar com o antidepressivo. Confira!
Afinal, o que você precisa saber antes de parar com o antidepressivo?
Em primeiro lugar, é bom destacar que Arthur Guerra, um jovem empresário brasileiro, recentemente expressou sua vontade de parar de tomar antidepressivos, o que gerou muitas discussões e debates sobre os prós e contras desse tipo de medicamento.
Dessa forma, a decisão de parar de tomar antidepressivos não deve ser tomada sem consultar o médico, pois isso pode ter consequências negativas para a saúde mental e física do paciente. Isso porque, os antidepressivos são medicamentos prescritos para tratar uma variedade de condições, incluindo depressão, ansiedade e transtornos obsessivo-compulsivos.
Como funcionam os antidepressivos?
Nesse sentido, esses medicamentos funcionam alterando os níveis de neurotransmissores no cérebro, como a serotonina, norepinefrina e dopamina, que afetam o humor e as emoções. No entanto, é importante notar que os antidepressivos não são uma cura definitiva para essas condições e não são adequados para todos os pacientes.
Alguns pacientes podem experimentar efeitos colaterais negativos, como náusea, insônia, mudanças de humor e diminuição da libido.
Além disso, os antidepressivos podem levar várias semanas para começar a fazer efeito, o que pode ser frustrante para os pacientes que esperam uma melhora imediata.
O que levar em consideração antes de começar a tomar?
Então, o que as pessoas devem considerar antes de decidir parar de tomar antidepressivos? Em primeiro lugar, é importante consultar um médico ou psiquiatra. Esses profissionais podem ajudar a determinar se os antidepressivos são apropriados para o paciente e se existem outras opções de tratamento disponíveis.
Além disso, é essencial que os pacientes não parem de tomar antidepressivos repentinamente, pois isso pode causar sintomas de abstinência e até mesmo piorar os sintomas originais da condição.
O processo de descontinuação deve ser feito gradualmente, sob a supervisão de um profissional de saúde. É importante lembrar que cada pessoa é única e pode responder de maneira diferente aos antidepressivos.
Algumas pessoas podem precisar tomar antidepressivos por um período limitado de tempo, enquanto outras podem precisar tomá-los a longo prazo. Cada caso deve ser avaliado individualmente por um profissional de saúde.
Em resumo, apenas um médico ou psiquiatra deve decidir se é possível interromper o tratamento. Afinal, os antidepressivos podem ser uma opção eficaz para tratar a depressão e outras condições, mas não ótimos para todos os pacientes.
Assim, a chave é encontrar o tratamento certo para cada indivíduo, e isso requer uma abordagem individualizada e colaborativa entre o paciente e o profissional de saúde.
Que tipos de antidepressivos existem?
Hoje em dia existem vários tipos de antidepressivos, que atuam de formas diferentes, e têm também efeitos secundários distintos.
Dessa forma, veja os diferentes tipos de antidepressivos:
- Inibidores seletivos da recaptação de serotonina: são o tipo de antidepressivo mais comummente prescrito, uma vez que causam menos efeitos secundários.
- Inibidores da recaptação de serotonina e norepinefrina: funcionam de uma forma semelhante aos inibidores seletivos da recaptação de serotonina, mas tendem a ser mais eficazes.
- Antidepressivos tricíclicos: são bons em casos muito específicos, uma vez que causam mais efeitos colaterais do que os dois tipos de antidepressivos anteriores. Principalmente no tratamento da depressão profunda e também no tratamento de outras condições psicológicas como o distúrbio obsessivo-compulsivo e a bipolaridade.
- Noradrenalina e antidepressivos serotoninérgicos específicos: são ótimos quando o paciente não pode tomar inibidores seletivos da recaptação de serotonina.
O que acontece se parar de tomar?
Assim, a suspensão não deve acontecer de forma abrupta. Nesse sentido, parar o tratamento mais cedo do que o recomendado faz com que a medicação não tenha tempo de atuar e pode causar o reaparecimento da depressão, além de sintomas de abstinência, como:
- Problemas de estômago;
- Sintomas semelhantes à gripe;
- Ansiedade;
- Tonturas;
- Convulsões.
Por essa razão, apenas o médico deve decidir o momento de parar que deve ser de forma gradual, reduzindo-se a dose ao longo de algumas semanas.
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Dessa forma, agora que você sabe tudo sobre esse assunto, não se esqueça de consultar o seu médico de confiança para tomar a melhor decisão para você.
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