Em 4 décadas, camada de ozônio da Terra deve estar recuperada, diz ONU ( Imagem: Freepik)

Você provavelmente já ouviu falar que a camada de ozônio do planeta Terra é destruída cada dia mais. No entanto, dessa vez, a notícia é justamente o oposto.

Isso porque, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), 4 décadas devem ser suficientes para a Terra recuperar sua proteção, para nosso alívio.

Por isso, se você quer saber mais sobre como a camada de ozônio deve ser recuperada em 4 décadas, confira agora tudo sobre isso. Veja!

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Afinal, como recuperar a camada de ozônio em 4 décadas, segundo a ONU

Em 4 décadas, camada de ozônio da Terra deve estar recuperada, diz ONU ( Imagem: Freepik)
Em 4 décadas, camada de ozônio da Terra deve estar recuperada, diz ONU (Foto: Freepik)

A novidade do momento é que a redução da camada de ozônio, que as pessoas conhecem por buraco na camada de ozônio, na região acima da Antártica, deve se restaurar em quatro décadas.

Pelo menos, essa foi a conclusão foi divulgada por especialistas da ONU, após detalhado estudo.

Dessa forma, a boa notícia é que os pesquisadores estão confiantes, pois o buraco de ozônio menor, que fica na parte de estratosfera logo acima do Ártico, deve ser reparado antes.

Assim, essa novidade foi confirmada na última avaliação quadrienal de um painel de especialistas apoiado pela ONU que supervisiona a evolução do chamado Protocolo de Montreal sobre Substâncias Destruidoras do Ozônio (SDOs).

A caminho da recuperação

Nesse sentido, a revelação de um buraco na camada de ozônio foi anunciada pela primeira vez por 3 cientistas do British Antarctic Survey, em maio de 1985.

Assim, conforme o relatório, caso as políticas atuais permanecerem em vigor, espera-se que a camada recupere os valores de 1980 até 2040.

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Além disso, na Antártica, essa recuperação deve acontecer em 2066 no continente Antártico e em 2045 no Ártico.

Por outro lado, as variações no tamanho do buraco na camada de ozônio na Antártida sofreram alterações.

Isso aconteceu por conta de condições meteorológicas, especialmente entre 2019 e 2021.

Dessa forma, de acordo com a ONU, o buraco na camada de ozônio da Antártica melhora cada dia mais, aos poucos, tanto em área quanto em profundidade desde o ano 2000.

Acordo

Vale destacar ainda que, em 1989, a comunidade internacional confirmou o acordo no esforço de recuperar a camada que protege o planeta da radiação ultravioleta (UV).

Assim, para reverter o processo de diminuição da ozonosfera, a comunidade internacional se uniu em campanha para identificar e banir quase 99% dos produtos químicos.

Dessa forma, na relação de produtos que destroem o ozônio estão os clorofluorcarbonetos (CFCs) que antigamente mantinham as geladeiras resfriadas e plásticos.

Mudanças climáticas

Por outro lado, é bom lembrar ainda que os cientistas estimam que a recuperação do ozônio também ajudará a combater as mudanças climáticas e limitar o aquecimento global.

Assim, como exemplo de cooperação bem sucedida, além dos CFCs, acabou a permissão de produtos como:

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  • halógenos,
  • clorofórmio metílico,
  • tetracloreto de carbono,
  • hidroclorofluorcarbonos (HCFCs) e
  • brometo de metila, já foram abundantes em refrigeradores, condicionadores de ar, aerossóis, solventes e pesticidas.

Dessa forma, esses compostos atacam a camada protetora da Terra ao liberar átomos de cloro e bromo que degradam as moléculas de ozônio na estratosfera.

Por essa razão, desde a proibição desses alguns produtos os benefícios já surgiram.

Entre os benefícios temos a limitação da exposição humana aos raios ultravioleta nocivos do sol, que podem causar câncer de pele e catarata.

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Por isso, agora que você sabe como a ONU prevê a recuperação da camada de ozônio, é só torcer para que essa previsão se confirme e a proteção da terra se restabeleça novamente.

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