Você sabia que Cafeína ‘engana’ o cérebro? Mas afinal, será que há limites para ingerir essa bebida tão amada pelos brasileiros?
Confira agora como a cafeína engana o cérebro. Veja!
Afinal, entenda como a cafeína engana o cérebro!
Em primeiro lugar, é bom destacar que há quem diga que o dia só começa depois de uma xícara. Além disso, há quem só consiga beber café com açúcar. Já outros, preferem com adoçante ou mesmo sem adoçar a bebida.
Há também quem prefira beber logo após o almoço para ajudar a espantar a preguiça depois de uma refeição.
Seja de um jeito ou de outro, o fato é que o café está sempre na dieta dos brasileiros e de todo o mundo, perdendo apenas para a água, que é o líquido mais presente.
Isso acontece porque muitos associam a bebida a alguns benefícios, como:
- melhora o humor,
- estimula o raciocínio e a memória e
- tem o poder de fazer o sono passar.
No entanto, apesar dos benefícios, a verdade é que pode causar arritmias cardíacas, ansiedade e dependência.
Qual o limite para o cafezinho?
Dessa forma, alguns estudos recentes mostram que tomar café em doses moderadas faz bem à saúde. No entanto, existe um limite seguro de ingestão diária de cafeína, o que afeta a quantidade de xícaras a serem bebidas.
Por outro lado, o tipo de café e a forma de tomá-lo também fazem diferença na hora de adotar um consumo mais saudável. Veja as quantidades adequadas!
- 🖐 O consumo de cafeína por dia não deve ultrapassar os 400 miligramas (mg);
- ☕ Isso representa de 2 até 4 xícaras pequenas de café;
- ⚡ Cafés instantâneos ou solúveis contêm menos cafeína do que cafés torrados e moídos;
- ⏰ O ideal é evitar o consumo após às 15h;
- ❌ Não é recomendado a ingestão de 300mg de cafeína de uma vez só;
- 📢 A cafeína também está presente em energéticos, refrigerantes, chocolates e até remédios.
Além disso, o professor ainda fez um alerta sobre como o café funciona no cérebro.
“A cafeína funciona como um estimulante do sistema nervoso simpático. Então as pessoas se sentem renovadas depois de uma dose de café”, disse Octavio Marques Pontes Neto, neurologista e professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP).
Risco do café no cérebro
Por outro lado, é bom destacar ainda que quem costuma tomar café com frequência pode sentir dois efeitos distintos que indicam a dependência, de acordo com o neurologista e professor Octavio Marques Pontes Neto:
- O primeiro é a tolerância: “O organismo começa a metabolizar mais, a quantidade de adenosina aumenta e você começa a precisar cada vez mais de café para sentir o efeito”;
- O segundo é a abstinência: “Você está acostumado a tomar café todos os dias em determinada hora e, quando você não toma, começa a sentir falta. Aí dá uma sensação de cansaço, sonolência, e até uma irritação”, disse o médico.
Vale destacar que os dois fenômenos juntos podem levar a uma espécie de ritual de ingestão diária de cafeína, que pode se tornar viciante.
Além disso, segundo Neto, não dá para comparar com outros vícios, como cigarro ou drogas psicoativas. Ainda assim, você precisa considerar para não beber além da medida e ter os prejuízos do café.
Descafeinado
Dessa forma, é bom destacar ainda que, se você acha que está tomando muito café além da medida, o café descafeinado pode ser uma boa opção.
Isso porque, por viciar o cérebro, o médico recomenda o desmame progressivo.
“Eu não recomendo que pare de uma vez. O ideal é fazer um desmame progressivo. Se parar de uma vez, vai começar a ter sintomas de abstinência, como dor de cabeça, ficar um pouco deprimido e até ter sintomas gripais”, disse o neurologista.
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Dessa forma, agora que você sabe como a cafeína engana o cérebro, é só ingerir essa bebida e aproveitar todos os seus benefícios.
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